terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Em mim e em você

Eu vou embora de avião
Eu vou pra longe de você
Quero encontrar o meu caminho, agora
Vou sentir saudades de alguém
Sei que vou chorar, eu sei
Mas, daqui pra frente eu vou seguir sozinha
Agora
Quem sabe o que vai ser
Embora eu soubesse bem o que fazer
Talvez fugir não foi melhor pra nós
Tentar ficar um pouco mais a sós
Pra ver se o amor ainda mora
Em mim e em você

domingo, 27 de janeiro de 2008

...

Então não me conte seus problemas
Hoje eu quero paz eu quero amor
Então não me conte seus problemas
Nada de tristeza nem de dor
Esse sol tão lindo gostoso de se ver
Essa vida boa correndo pelas mãos
Esse povo todo cantando pra valer
Solte essa cabeça
Acelere o coração
Hoje eu tô querendo falar de coisa boa
Hoje eu tô querendo gostar mais de você
Vamos balançando
Dando risada à toa
Hoje só não dança quem gosta de sofrer
Então não me conte seus problemas
Hoje eu quero paz eu quero amor
Então não me conte seus problemas
Nada de tristeza nem de dor
Veja bem
Tá tudo certo
Nós dois na avenida, dançando de coração aberto
Veja bem
Deus não perdoa
Vamos pensar positivo que essa vida é muito boa

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Presentinho...


Tatuagem

Quero ficar no teu corpo feito tatuagem
Que é pra te dar coragem
Pra seguir viagem
Quando a noite vem
E também pra me perpetuar em tua escrava
Que você pega, esfrega, nega
Mas não lava
Quero brincar no teu corpo feito bailarina
Que logo se alucina
Salta e te ilumina
Quando a noite vem
E nos músculos exaustos do teu braço
Repousar frouxa, murcha, farta
Morta de cansaço
Quero pesar feito cruz nas tuas costas
Que te retalha em postas
Mas no fundo gostas
Quando a noite vem
Quero ser a cicatriz risonha e corrosiva
Marcada a frio, a ferro e fogo
Em carne viva
Corações de mãe
Arpões, sereias e serpentes
Que te rabiscam o corpo todo
Mas não sentes

Chico Buarque - Ruy Guerra/1972-1973

Letra linda essa...

Saudade de vocês, guriassss!!!!!


terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Tempo de caminhar...

Ô trio...

Bi e Zu, morro de saudade de vocês...
Essa noite foi ótima, só minha cara que não tava lá essas coisas, mas também eu tava escrevendo minha dissertação sem parar, tava cansada e tinha feito as saladas pro churras da comemoração do níver da Vera.
Ai ai, doces e agradáveis recordações...
Amo vocês.

Pepê


O Pepê é um gato muito faceiro.
Adora correr pela casa, por cima dos sofás, sobe e desce escada... quase uma criança.
Grande presente de uma grande amiga.
Ele é um fofo e achava que era o touro do presépio... todos os dias ficava deitado embaixo da árvore de natal.
Um querido.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Rio... Ipanema...


Saudade do verão!


Quero praia!
Quero sol!
Quero banho de mar!
Quero descanso!
Quero não pensar em nada por um tempo!
Quero ir pro Rio!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

sábado, 12 de janeiro de 2008

Medo de se apaixonar

Você tem medo de se apaixonar.
Medo de sofrer o que não está acostumada.
Medo de se conhecer e esquecer outra vez.
Medo de sacrificar a amizade.
Medo de perder a vontade de trabalhar, de aguardar que alguma coisa mude de repente, de alterar o trajeto para apressar encontros.
Medo se o telefone toca, se o telefone não toca.
Medo da curiosidade, de ouvir o nome dele em qualquer conversa.
Medo de inventar desculpa para se ver livre do medo.
Medo de se sentir observada em excesso, de descobrir que a nudez ainda é pouca perto de um olhar insistente. Não suportar ser olhada com esmero e devoção. Nem os anjos, nem Deus agüentam uma reza por mais de duas horas.
Medo de ser engolida como se fosse líquido, de ser beijada como se fosse líquen, de ser tragada como se fosse leve.
Você tem medo de se apaixonar por si mesma logo agora que tinha desistido de sua vida.
Medo de enfrentar a infância, o seio que criou para aquecer as mãos quando criança, medo de ser a última a vir para a mesa, a última a voltar da rua, a última a chorar.
Você tem medo de se apaixonar e não prever o que pode sumir, o que pode desaparecer.
Medo de se roubar para dar a ele, de ser roubada e pedir de volta.
Medo de que ele seja um canalha, medo de que seja um poeta, medo de que seja amoroso, medo de que seja um pilantra, incerta do que realmente quer, talvez todos em um único homem, todos um pouco por dia.
Medo do imprevisível que foi planejado.
Medo de que ele morda os lábios e prove o seu sangue.
Você tem medo de oferecer o lado mais fraco do corpo. O corpo mais lado da fraqueza.
Medo de que ele seja o homem certo na hora errada, a hora certa para o homem errado.
Medo de se ultrapassar e se esperar por anos, até que você antes disso e você depois disso possam se coincidir novamente.
Medo de largar o tédio, afinal você e o tédio enfim se entendiam.
Medo de que ele inspire a violência da posse, a violência do egoísmo, que não queira repartir ele com mais ninguém, nem com seu passado.
Medo de que não queira se repartir com mais ninguém, além dele.
Medo de que ele seja melhor do que suas respostas, pior do que as suas dúvidas.
Medo de que ele não seja vulgar para escorraçar mas deliciosamente rude para chamar, que ele se vire para não dormir, que ele se acorde ao escutar sua voz.
Medo de ser sugada como se fosse pólen, soprada como se fosse brasa, recolhida como se fosse paz.
Medo de ser destruída, aniquilada, devastada e não reclamar da beleza das ruínas.
Medo de ser antecipada e ficar sem ter o que dizer.
Medo de não ser interessante o suficiente para prender sua atenção.
Medo da independência dele, de sua algazarra, de sua facilidade em fazer amigas.
Medo de que ele não precise de você.
Medo de ser uma brincadeira dele quando fala sério ou que banque o sério quando faz uma brincadeira.
Medo do cheiro dos travesseiros.
Medo do cheiro das roupas.
Medo do cheiro nos cabelos.
Medo de não respirar sem recuar.
Medo de que o medo de entrar no medo seja maior do que o medo de sair do medo.
Medo de não ser convincente na cama, persuasiva no silêncio, carente no fôlego.
Medo de que a alegria seja apreensão, de que o contentamento seja ansiedade.
Medo de não soltar as pernas das pernas dele.
Medo de soltar as pernas das pernas dele.
Medo de convidá-lo a entrar, medo de deixá-lo ir.
Medo da vergonha que vem junto da sinceridade.
Medo da perfeição que não interessa.
Medo de machucar, ferir, agredir para não ser machucada, ferida, agredida.
Medo de estragar a felicidade por não merecê-la.
Medo de não mastigar a felicidade por respeito.
Medo de passar pela felicidade sem reconhecê-la.
Medo do cansaço de parecer inteligente quando não há o que opinar.
Medo de interromper o que recém iniciou, de começar o que terminou.
Medo de faltar as aulas e mentir como foram.
Medo do aniversário sem ele por perto, dos bares e das baladas sem ele por perto, do convívio sem alguém para se mostrar.
Medo de enlouquecer sozinha. Não há nada mais triste do que enlouquecer sozinha.
Você tem medo de já estar apaixonada.

Fabrício Carpinejar

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Prainha


não possa tanta distância

deixar entre nós

este sol

que se põe

entre uma onda

e outra onda

no oceano dos lençóis


(Leminski)

Você



você
que a gente chama
quando gama
quando está com medo
e mágua
quando está com sede
e não tem água
você
só você
que a gente segue
até que acaba
em cheque
ou em chamas
qualquer som
qualquer um
pode ser tua voz
teu zumzumzum
todo susto
sob a forma
de um súbito arbusto
seixo solto
céu revolto
pode ser teu vulto
ou tua volta

(Leminski)

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

2008


Ele chegou. 2008 veio.
E parece que com TUDO, com tudo o que eu pedi... Obrigada, 2008.

Bom, a 'virada' foi muiito legal.
Dia 1º lá estava eu atravessando a região sul rumo ao Rio. Cheguei inteira apesar do atraso em Campinas. Ok, férias.

Níver da Laurinha, dia 2. Tudo ótimo.

Dia 3: simplesmente perfeito.

De volta à terra Alegre com muitas coisas para fazer e receber, cá estou. Pronta!
Pra tudo!